Creio que toda a gente que gosta de astrologia no mundo está a torcer para que a cerimónia da tomada de posse de Barack Obama termine depois das 17:31 TMG, momento em que a Lua entra em Sagitário. Haja alguma boa alma que o atrase até lá!
Boa sorte, Barack Obama! Que Júpiter esteja contigo!
Quero ser o teu amigo. Nem demais e nem de menos.
Nem tão longe e nem tão perto.
Na medida mais precisa que eu puder.
Mas amar-te sem medida e ficar na tua vida,
Da maneira mais discreta que eu souber.
Sem tirar-te a liberdade, sem jamais te sufocar.
Sem forçar tua vontade.
Sem falar, quando for hora de calar.
E sem calar, quando for hora de falar.
Nem ausente, nem presente por demais.
Simplesmente, calmamente, ser-te paz.
É bonito ser amigo, mas confesso é tão difícil aprender!
E por isso eu te suplico paciência.
Vou encher este teu rosto de lembranças,
Dá-me tempo, de acertar nossas distâncias
Poema apócrifo de Fernando Pessoa
Só tem poemas apócrifos quem fez dos seus poemas mitos. Este poema corre mundo e inspira amigos verdadeiros. Deu-mo uma amiga verdadeira e foi verdadeiro o prazer que tivemos com o presente. É verdadeira a minha gratidão (enquanto, pelo canto do olho, via os sinais de que o heterónimo vinha de fora), é verdadeiro o meu prazer de o ler, é verdade o que diz. Pessoa escreve depois de morto, humanizado, livre de ironia, como convém a um morto e a um poeta. Bonita homenagem, de quem é amigo do "fingidor". Pessoa aceitá-la-ia, com bondade e ironia.
Na verdade, um preto-velho me contou, ele é agora marinheiro de Iansã, e segredou este poema a um Babá, numa noite
com as estrelas lantejoulas rápidas
no seu vestido franjado de Infinito
A dor é tranquila, não tem drama nem mistério.
Pastam, pachorrentas, as vacas profanas.
Não há sinos nem vento que os traga, há uma paz sem nada dentro, quase falsa
Nem medo nem entusiasmo, o real a que chamam realidade
--uma seca sem calor que incomode, um mundo conhecido,
sem graça nem tormento, chão!
É o tempo do silêncio (se os carros se calassem!)
É o tempo de ouvir a voz do silêncio, de antes das palavras
mas escrevo!
Cheguei ao presente por um caminho longo de que não sinto o tempo.
Aqui não interessa o passado
e o futuro deixa-se aparecer, sem daqui se sair.
Não sonho nem rezo, sou.
Só escuto o silêncio dos carros que o rompem mas não quebram.
Terra. Onde nascem das ervas as flores e onde morrem os dias.
Onde os deuses vêm brincar de deuses e ser vivos
E onde nós estamos.
Súbito, decerto irreal, um clarão de esperança, de desconhecido.
Que as palavras se apressam a cobrir mas que brilha por trás delas, indomável.
Aqui, eternamente aqui, donde fugimos sempre
e onde sempre voltamos, por caminhos longos, infinitos.
Transcrevo aqui um texto de Fernando Pessoa, escrito, provavelmente, no início dos anos 30 , quando o colapso financeiro reforçou as reacções emocionais nacionalistas que levaram à segunda guerra mundial, já depois da morte do escritor:
Todo o nacionalismo superior é um universalismo especial. O atheniense não dizia, imitando por antecipação o pobre Barrès , "Há verdades athenienses independentes das verdades de outras partes do mundo". Dizia, porque era de uma grande raça, " Há só uma verdade e é em Athenas que ela se vê".
Ha trez especies de nacionalismo - o nacionalismo tradicionalista, que faz consistir a substancia da nação nas formulas mortas das tradições visiveis; o nacionalismo espiritual, que faz consistir essa substancia num typo vivo de mentalidade; o nacionalismo syntetico, que faz consistir essa mesma substancia numa maneira especial de synthetizar a universalidade das experiencias e das culturas. São exemplos d' esses trez tipos de nacionalismo: do primeiro os integralistas e os pseudo-catholicos (pois outros não ha em Portugal) ; do segundo, Pascoes, que tem a alma portuguesa por uma fusão do espirito christão e do espirito pagão; do terceiro, os homens do Renascimento, como Camões, que viam o mundo de Portugal, porém de Portugal viam todo o mundo.
Expor é escolher. Não ha que hesitar entre estes trez nacionalismos. O maior é o melhor. É certo que o nacionalismo universalista dissolve com facilidade a nacionalidade. Mas vale mais uma vida curta e grande que uma vida longa e baixa. Uma pedra dura muito mais que um homem, porém não fazemos do tradicionalismo organico das pedras o exemplo do valor das coisas.
Suspeito que a "pétrea" censura salazarista não teria deixado passar este texto, se o lesse e o entendesse. Também hoje, entre nós, o autoritarismo espreita; em vez de se iluminar a verdade, de a procurar, de a expor, sugere-se que seja imposta pela força. Ora a verdade impõe-se, não é imposta. Se for imposta o provável é que não seja a verdade.
A reacção do mundo à vitória de Obama
" Yes we can!" Sim, é possível, é possível salvar o planeta, viver em Paz e Segurança, acabar com a pobreza, entender que somos todos um, que as divisões têm muito menos importância que o que partilhamos, em qualquer canto do mundo onde estejamos.
A América era uma pedra no sapato do mundo, do caminhar do mundo. Passou a ser um sorriso honesto que nos dá esperança.
Liberdade, igualdade e fraternidade! " Sim, podemos criá-las!"
Quando estamos de alma e coração com alguma coisa, temos medo e esperança, muita esperança, muito medo!
Quando o coração está de acordo com a alma, não temos dúvidas do que queremos, sabemos! Porque a alma se não engana, pode trazer-nos sofrimento, a alma, mas, se o trouxer, é para um bem maior, é sofrimento que dói mas não custa, é alegre, até. Não leva à agressão, a criar inimigos como bodes expiatórios, leva à alegria, à vida.
Assustadora, esta posição? Foi assim que se fizeram grandes crimes, dir-me-ão. Os nazis estavam de alma e coração com a sua causa, dir-me-ão...
--Não! Estavam com o coração e com a vontade, a alma não! Estavam apaixonados pela causa, emocionados... mas eu falo de emoções que estão de acordo com a alma e a alma não tem pátria, o seu amor é universal, não há almas mesquinhas, só as há silenciadas.
Mas deixemos essas convicções polémicas e pensemos porque estará o mundo de alma e coração com Obama.
George W. Bush está há oito anos como presidente dos EUA e o mundo deu-se mal com isso. Antes estava lá Bill Clinton e as coisas eram diferentes. Ambos são baby boomers, a geração dos Beatles. Entre 1964 e 1967 Urano, o símbolo do espírito inovador, da liberdade, opôs-se a Saturno, o símbolo da disciplina, das estruturas, do conservadorismo. É uma oposição rara, são planetas lentos. Mas passa-se agora, de novo. É curioso que a data exacta da oposição, o alinhamento perfeito, é no dia 4 de Novembro, o dia das eleições americanas.
Claramente se trata de uma luta entre conservadores e progressistas. Espero que ganhe o mais inclusivo, é claro que as duas tendências, numa sociedade, são necessárias, ela vive desse jogo, como Fernando Pessoa tão bem descreveu num texto em que analisava as razões da decadência de Portugal.
A crise climática, a insustentável sociedade de consumo, a crise do valor Verdade, a prepotencia do valor Lucro, o aumento da pobreza, a crise da economia, o pico do petróleo... tudo nos pede que mudemos de rumo, não que o conservemos!
Saturno, para variar, está representado por um tipo simpático, Mc Cain, um tipo que fala mais às emoções-- um perigo! E Urano, o divino louco, está representado por um tipo sensato, racional, moderado! Espero que os americanos tenham a sensatez de votar em Obama e não tenho vergonha de dizer que acredito ser dos momentos mais perigosos para o mundo a que pude assistir.
A crise financeira, claramente associada a esta oposição (e a Plutão em Capricórnio, já mencionado) durará todo o ano de 2009. O mundo que conhecemos acabou mas, "with a love like that, you know you should be glad!"
O General Colin Powell explica porque escolheu votar em Obama:
http://www.msnbc.msn.com/id/21134540/vp/27265490#27265490
Uma curiosidade:
Se o mundo pudesse votar. (87,5% votaria no Obama)
118 minutos de um filme americano.
Não é fácil mas é um filme obrigatório. Diga o que pensa, leitor! :
Vi a Estrela da Manhã, antes de o Sol nascer. Por um momento pressenti o encanto deste mundo onde nos perdemos, nos labirintos que criamos. As ideias são cortinas que corremos para que a luz não entre.
Um momento. Numa escala apenas da nossa espécie, não precisa de ser a da Terra nem a do Cosmos, a nossa vida é um momento. Brilhamos, por instantes, instantes que passamos a correr cortinas, a prender a nossa luz como uma mãe que não deixa o filho sair do alcance do olhar, por medo de o perder.
Os raros carros são mais barulhentos que de dia e imagino que somos poucos a olhar o céu, antes de o Sol nascer. Prendemo-nos às coisas importantes, às coisas a que demos a importância de nos prenderem.
Pelas aldeias que vão deixando de o ser a ideia de fugir à pobreza tomou conta da cultura antiga. Era muita pobreza, a cultura antiga não soube resistir, vendeu-se. Ouvi uma senhora bem posta, a mulher do dono da bomba de gasolina (a quem acontece agora velhos clientes pagarem com cheque sem cobertura) perguntar à empregada que se desdobra entre a caixa da bomba e a caixa do café, milhares de voltas ao balcão e de corredor corrido, se estava alguém na loja da bomba. Respondi que não estava, eu vinha de lá. Não estava no seu papel responder-me, eu não me lembro de a ver, disse para outro cliente e para a empregada que ia voltar para baixo, tinha trabalho (deve ter um escritório onde controla também a caixa da oficina e as mais que hão de vir) mas, antes, contou uma história.
Contou a história da ideia a que se prendera, por onde anda, por agora, a cultura popular. Era um homem que ia morrer e falou aos dois filhos, disse-lhes que queria ser enterrado com "uma certa quantia de dinheiro" no caixão, que esperava que lhe fizessem a vontade porque lhes deixava ainda bastante. O mais velho, que morava com ele, quando ele morreu, lá depositou o dinheiro e telefonou ao irmão. O irmão disse que o pai certamente se não importaria que ele substituísse as notas por um cheque e assim fez.
Cliente e empregada lá deram sinal de ter percebido que há gente esperta e gente burra, para felicidade da senhora esperta mas pareceram-me amarelos os sorrisos, atentos ao que faziam, indiferentes. Será que o paradigma reinante tem os dias contados? Que vai ser enterrado com um cheque?
Ou será que a pobreza que aí vem ainda mais vai reforçar os "burros" na convicção de o serem?
Dantes as portas não se fechavam à chave, não era preciso. A confiança não era burrice, era assim.
O Sol levantou-se atrás da nuvens, no fim de semana choverá. Mas, depois, há de haver ainda um resto de Verão, há de brilhar de novo.
P.S. Enganei-me, será Outono e vai começar com chuva.
Será o LHC, o maior e mais caro empreendimento científico de sempre, um dos sinais de que a era da revolução industrial chegou ao fim? Quando, antes, a ciência estava ao serviço da técnica e do dinheiro que a indústria traria, eis que é a técnica, a indústria e os biliões de euros de vários países que estão ao serviço da Ciência.
Há 250 anos (o ciclo de Plutão), a revolução industrial começava, era o conhecimento para produzir riqueza. Hoje, é a riqueza para produzir conhecimento, uma nova era!
Á mudança de paradigma, a ciência a obrigar os políticos a controlar a emissão de CO2, por exemplo, é natural que se siga a revolução política propriamente dita, como se seguiu a Revolução Americana que podemos datar na Declação da Independência, em 1776. No nosso tempo teremos, lá para 2025, o poder político do mercado livre a dar lugar ao do conhecimento. Conhecimento que terá reencontrado a sabedoria tradicional amordaçada durante a modernidade, como, por exemplo, quiçá, a da astrologia.
Hoje Plutão retoma o seu movimento aparente directo, deixa de ser retrógrado aos nossos olhos. Simbólicamente é a retoma dos assuntos que representa. Destruição de estruturas que já não interessam, catarses. Como estará em Capricórnio (ainda mais de 15 anos) hoje deve haver sinais de abalo nas estruturas corruptas ou inadequadas da sociedade, os velhos poderes tremem.
Paradoxalmente, podemos ter a atitude científica de observar os factos, embora as estruturas profundas em causa não sejam visíveis a olho nú e o abalo seja em ondas de anos, hoje o poder corrupto volta a perder o equilíbrio. Cairá, sincrónico com Plutão, ou não?
Creio que haja valores comuns a toda a gente, de qualquer civilização. O respeito pelas pessoas, incluindo-nos nelas, sintetiza os mais importantes. Como podemos respeitar e faltar à verdade, por exemplo? E como podemos tirar a liberdade a alguém, por mais valiosa que seja a causa?
Em qualquer lado do mundo se pode considerar que as FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), ao sequestrarem pessoas, têm um comportamento indecente.
Partilho com elas e com Chavez a convicção de que é necessário ultrapassar o capitalismo, acredito, até, que isso aconteça inicialmente na América do Sul. Mas os fins não justificam os meios.
A boa notícia é a da solidariedade do mundo: aproveitando o ser notícia por ter sobrevivido ao cativeiro, Ingrid Betancourt tem contribuído para enormes manifestações que poderão acordar a noção de decência e de respeito pelo outro nos guerrilheiros das FARC. As grandes ideias existem para servir as pessoas. Se as não servem não são grandes ideias.
Sim, é necessário ultrapassar o capitalismo. Isso há de acontecer quando todos o compreenderem, como na Venezuela, em que o povo votou, em eleições decentes, em Chávez. A falta de respeito pelo outro é o limite da nossa liberdade. O mundo compreende isto, deve ser, simplesmente, Verdade.
Nelson Mandela, aqui aos 19, faz, hoje, 90 anos.
Tem o carinho e a admiração do mundo todo. Deixe-se ficar por cá, que faz falta!
"Todos os homens nascem livres e iguais em direitos". Trata-se de um país criado por uma ideia ou um conjunto de ideias que ficou melhor definido na Declaração Universal dos Direitos Humanos, em 1948 adoptada pela ONU e que nos dá um claro propósito para o que queremos que o mundo seja: terra de gente livre!
Mas o liberalismo permitiu que esse grande país viesse a estar dominado por meia dúzia de bilionários e de grandes Companhias e "Corporações" como se diz por lá. Os quais criaram e defendem esta sociedade de consumo que está a consumir o planeta. A possível chegada de Barack Obama à presidência dos E.U.da A. é um momento de esperança para o mundo, de mudança de paradigma. Pode ser que o maior exército deixe de estar nas mãos das companhias de petróleo, de armamentos e da alta finança em geral; pode ser.
Não é tempo de guerras, elas criam a fome e é tempo de resolver a fome, daí virá a saúde das pessoas e do planeta doente, a prosperidade, o florescimento das culturas, do espírito humano.
Oxalá os portugueses que vão votar na América vejam as coisas assim; o paradoxo é estar aqui em Portugal a fazer propaganda política que, aparentemente, nada tem a ver connosco, com o aprofundamento dos laços culturais na Comunidade de Países de Língua Portuguesa, esse sim, um desígnio nosso; aparentemente. Quanto da guerra em Angola foi lucro de indústrias de armamento americanas, por exemplo?
O Conselho de Segurança da ONU encarregou Luis Moreno-Ocampo de fazer uma investigação sobre o crime de genocídio no Sudão.
Hoje ele apresentou provas ao Tribunal Internacional de que mais de dois milhões de pessoas estão em risco de vida, além das mais de duzentas mil que já morreram. O governo do Sudão usa o estupro (violação) como arma e o genocídio é um projecto em curso.
O paradoxo é que os estados são soberanos e servem para proteger os seus povos, fazem parte da ONU, não devem ser agredidos por outros estados mas as pessoas têm direitos individuais. O resultado é uma interminável negociação do resto do mundo com o governo do Sudão, durante a qual o genocídio se vai fazendo, paulatinamente.
O conflito de interesses deve ser resolvido a favor dos indivíduos em risco de vida. A ONU, para ser consequente com a Declaração Universal dos Direitos Humanos deve usar a força contra o legítimo governo do Sudão.
Isto pressupõe assumir-se como autoridade supra-nacional. A situação mostra a necessidade disso. Porém deverá ficar claro que só terá essa autoridade quando, de forma claramente provada, haja um governo que agride uma das populações que governa. É o caso.
Oxalá a ONU saiba estar ao nível das suas responsabilidades. E oxalá o resto do mundo reafirme a necessidade de respeitar os direitos humanos.
As "super-potências" têm desprestigiado a ONU e não têm autoridade (nem interesse?) para resolver este crime. Se a ONU conseguir actuar em tempo útil estaremos num novo mundo. Ter-se-à passado algo semelhante à centralização do poder real nos países europeus, que policiou a nobreza a favor do povo. Importante será que os países continuem a controlar a ONU, que se não crie um poder planetário.
Em certos casos, como este, o conjunto dos países do mundo tem o direito de intervir num país soberano. O assunto deveria ser apresentado na Assembleia Geral, a decisão teria mais legitimidade que a do Conselho de Segurança.
Aqui se saúda o aparecimento da Nova Águia, "Revista de Cultura para o Século XXI".
A Águia era a revista do movimento Renascença Portuguesa. Fernando Pessoa escreveu na Águia mas perdeu o entusiasmo por esse movimento. Há uns anos a Nova Renascença foi a revista do movimento com o mesmo nome, foi, de certa maneira. a "Nova Águia"; Também não durou, como a primeira! Esta é o orgão do Movimento Internacional Lusófono (MIL) que se inspira em Agostinho da Silva.
Que seja o que queremos que seja! Portugal é um sentimento muito subtil, amado por muitas e variadas gentes, oxalá esta revista espelhe as nossas "saudades do futuro" que, por tão subtis, nos são comuns.
A Europa não pode ser construída sem democracia. Não se trata de um império de burocratas mas de uma associação de países livres.
http://news.bbc.co.uk/2/hi/europe/7453560.stm
http://news.bbc.co.uk/2/hi/europe/7443498.stm
A reacção de Durão Barroso, a de pedir aos outros países que continuem as ratificações em curso, como se nada fosse, mostra que pertence à tal "elite" de Bruxelas que não respeita a democracia como a queremos. A Irlanda pertence a uma União Europeia em que decisões destas-- um novo tratado-- são tomadas por unanimidade. Estas são as regras desta União Europeia. Aquelas que a Irlanda, melhor, o povo da Irlanda, contra os dirigentes dos seus principais partidos, salvou.
Nós, portugueses, somos muito sensíveis à nossa imagem "lá fora": como eu gostaria de ver Durão Barroso tomar a única atitude decente, a de pedir a demissão. A Europa continua, é certo, mas o tratado de Lisboa acabou.
Este ano, desde que Plutão entrou em Capricórnio, o responsável signo de Terra, a nossa consciência está a mudar, sabemos o que se passa, cada vez com mais clareza. Muitos de nós ainda gostariam de voltar para trás, para o tempo da inconsciência. Não podemos. Temos que mudar o funcionamento da economia global, globalmente. Que impedir as grandes e as pequenas companhias que destroem o planeta de o fazer. Nós. A opinião pública mundial.
O poder pertence, ainda, a gente irresponsável, que põe o critério do lucro acima do da sobrevivência. Alguns já percebiam que estavam a sacrificar as gerações futuras. Começam a perceber que estamos no futuro. Mas ainda agem como se no passado.
A sociedade de consumo é uma estrutura absurda que não poderá sobreviver sem consumidores. E nós vamos deixar de o ser, a nossa consciência está a mudar, este ano, com uma velocidade acelerada, a mesma da subida do preço das matérias primas.
Capricórnio é prático e sério. Determinado. Nós, a opinião pública mundial, destruiremos a lógica da destruição sem perder nada da Ciência e da técnica que nos trouxeram aqui.
Voltaremos à Terra-Mãe, com toda a sabedoria dos nossos antepassados, que a respeitavam, mas com uma consciência e uma capacidade técnica incrivelmente superiores. Sobreviveremos.
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Uma democrata, o sonho americano é a democracia, e a democracia é o sonho de toda a gente deste vasto mundo, com raras e tristes excepções, nunca de socialistas!
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