Se procurarmos o que nos une, europeus, para que Norte aponta a bússola da nossa civilização, o que procuramos criar com a Democracia, o Desenvolvimento e a Descolonização, que eram os três DD do 25 de Abril, o dia do nosso regresso a casa, cabeça perdida da Europa que éramos, encontraremos um valor, para nós, europeus, fundamental e que não sabemos imaginar que o não seja no Mundo: a Dignidade humana.
É um conceito que implica o respeito pela liberdade, pela democracia, que implica que se acabe com a fome, a miséria, a iliteracia, a falta de abrigo, que implica que as minorias sejam respeitadas e se possam exprimir—é um vasto conceito. A nossa civilização admira quem, em circunstâncias adversas, mantém a sua dignidade, mesmo sacrificando a vida; mas caminha para uma sociedade em que essas circunstâncias não existam, em que as agressões à dignidade humana sejam impensáveis.
Convém lembrar que apenas 33 anos nos separam dessas circunstâncias politicas, no nosso país.
E lembrar que ainda temos muito pela frente, que o medo teve 40 ou 50 anos para se entranhar nas pessoas que ainda não acreditam que voltámos à Europa.
Ainda há quem sinta que não conseguirá resolver nada numa repartição pública se lá não conhecer alguém, ainda se pede a quem conheça o médico da pessoa de família que foi internada que “dê uma palavrinha” por ela (diga-se que não foram os médicos quem criou essa atitude!); ainda se receia não conseguir um trabalho por razões exteriores à competência profissional …
O liberalismo económico, dinheiro gera dinheiro, está a criar uma separação entre os que o têm e os que o não têm que faz lembrar tempos antigos.
Foi a fome de dignidade, não apenas de comida, que levou tantos portugueses, nos anos 60, para as terras frias do Norte da Europa, votando com os pés, envergonhando Salazar. Lembro-me do espanto dos que aceitavam o salazarismo quando se falava de dignidade humana— nunca tinham tido a sua pisada, não achavam que isso fosse um assunto político: “afinal, mesmo na prisão, um homem pode manter a sua dignidade, é um assunto pessoal! E, se são capazes, trabalhadores, inteligentes, porque não se juntam a nós, que vivemos bem? O regime é justo!”.
A Europa é uma árvore jovem, com 50 anos, que ainda se alimenta do estrume do nazismo e da sua guerra. Não deixemos de a regar: há períodos de seca pela frente, há doenças possíveis, riscos vários, tempestades— acarinhemo-la!
É possível que o filme que precede o logótipo das comemorações dos 50 anos da Europa
se inspirasse nesta imagem de Europa, satélite de Júpiter, tirada pela sonda Galileu.
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