Foto do Hubble:
The glowering eyes from 114 million light years away are the swirling cores of two merging galaxies called NGC 2207 and IC 2163 in the distant Canis Major constellation
Apesar das fotos serem do Hubble, este é um post astrológico porque a data o exige: em 26 deste mês de Janeiro, Plutão sai de Sagitário e entra em Capricórnio, no seu percurso de 248 anos que leva a dar a volta aos 365 graus que é o céu, o Zodíaco, as 12 constelações, de 30 graus cada, a banda da esfera armilar da nossa bandeira.
A astrologia é o estudo do carácter do tempo, que é feito de mudança. É uma linguagem simbólica. Traduzindo (traindo!) “Plutão” nesta linguagem de palavras é “morte e renascimento”, é a mais poderosa transformação. E Capricórnio, traindo, é aquilo que é estável, aquilo a que nos seguramos como sendo real: as instituições, os governos, o “sistema”, a propriedade, as “big corporations”, sofrerão, nos próximos 16 anos a morte do velho e o nascer do novo. A corrupção dos governos, por exemplo, será exposta. Ou caem ou se regeneram completamente. A destruição que o “sistema”, a lógica da alta finança, o abuso do petróleo, está a fazer ao planeta será exposta. Ou há revoluções, guerra, ou há uma nova gente a gerir o grande capital, a pô-lo ao serviço da ecologia. Daqui a 16 anos, quando Plutão chegar a Peixes, o mundo será outro—se ainda existir!
Confesso que me preocupa a sorte da democracia, nestes tempos; e nascerá um governo mundial da morte do actual sistema? A revolução americana foi na passagem anterior de Plutão por Capricórnio. Se ficou curioso, o Internet está cheio de astrólogos, leitor… veja isto, por ex.
O nosso primeiro-ministro teve uma oportunidade de ser paradoxal, de estar “onde a terra se acaba e o mar começa”, em vez de estar na West Coast. Teria que se desculpar junto dos seus colegas com quem se comprometeu a não fazer o referendo, dizendo que se esquecera, com o entusiasmo de ver o tratado aprovado, de que tinha um compromisso anterior com os seus eleitores. O grande defensor do tratado que o põe a referendo, essa seria uma contribuição para a democracia na Europa. Em vez disso usou as técnicas habituais de manipulação: no dia seguinte ao seu anúncio de que não faria o referendo, anunciou que abandonava a OTA por Alcochete; assim distraiu a atenção política, um clássico sound byte para esconder o outro.
Este é o assunto principal, hoje o marketing tem o lugar da velha censura, que já não é possível. E temos que aprender a combatê-lo. Porque ele pode, até, ressuscitar a censura. “Unidade anti-fascista” e diversidade de opiniões. Mas não ser lorpa, a liberdade foi sempre frágil, a Europa não é um escudo que nos proteja, é uma responsabilidade que partilhamos.
Vou escrever que somos todos um
Que o sabemos desde que nascemos
E nos andamos enganando nos cenários todos.
Somos as árvores, os rios, a Terra inteira
Azul, nos Universos infinitos que nós somos.
Dói-me a morte das espécies, a pobreza,
Dói-me a fome e tenho o que comer
Alegra-me o amor e estou sozinho,
Corro na praia e é Janeiro aqui.
Nada nos é estranho, somos todos um.
Aqui, nestas exactas coordenadas
Somos as coordenadas todas.
E todas as que somos são exactas,
Reais, concretas e sem fim nem tempo.
Sou o que nasceu agora no Darfur,
a flor que se abre no Havai,
a que abriu, a que abrirá e a que murchou.
E eu sou tu e tu és eu!
Que triste, que fechado, até chuvoso,
O primeiro dia deste novo ano!
Passaram gaivotas, uma de cada vez, grandes,
brancas de asas malhadas, voos lindos e desencontrados.
É raro, gaivotas em terra,
E veio este pensar e esta chuva.
Não é hoje que vou pensar no que quero
Nem em como chegar onde ainda não pensei.
Não passa desta chuva o meu pensar:
Que tardou muito, que é pouca,
Que é bom que chova neste dia um.
Carvalhos dourados e molhados
Sobreiros tenazes e escuros
E a memória dos druidas
(como lhes chamaríamos?),
Desses homens sábios que nós já tivemos
E davam para conversar, perto do fogo,
Nestes dia de chuva e de tristeza.
Decerto que a harmonia desses tempos
Só existe no desejo que tiveram,
Na nossa memória do que terão sido,
No voo dos pássaros…
(que já não há gaivotas, nem chuva,
Nem pensar que nem pensa e só se deixa estar!).
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