Creio que haja valores comuns a toda a gente, de qualquer civilização. O respeito pelas pessoas, incluindo-nos nelas, sintetiza os mais importantes. Como podemos respeitar e faltar à verdade, por exemplo? E como podemos tirar a liberdade a alguém, por mais valiosa que seja a causa?
Em qualquer lado do mundo se pode considerar que as FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), ao sequestrarem pessoas, têm um comportamento indecente.
Partilho com elas e com Chavez a convicção de que é necessário ultrapassar o capitalismo, acredito, até, que isso aconteça inicialmente na América do Sul. Mas os fins não justificam os meios.
A boa notícia é a da solidariedade do mundo: aproveitando o ser notícia por ter sobrevivido ao cativeiro, Ingrid Betancourt tem contribuído para enormes manifestações que poderão acordar a noção de decência e de respeito pelo outro nos guerrilheiros das FARC. As grandes ideias existem para servir as pessoas. Se as não servem não são grandes ideias.
Sim, é necessário ultrapassar o capitalismo. Isso há de acontecer quando todos o compreenderem, como na Venezuela, em que o povo votou, em eleições decentes, em Chávez. A falta de respeito pelo outro é o limite da nossa liberdade. O mundo compreende isto, deve ser, simplesmente, Verdade.
Nelson Mandela, aqui aos 19, faz, hoje, 90 anos.
Tem o carinho e a admiração do mundo todo. Deixe-se ficar por cá, que faz falta!
"Todos os homens nascem livres e iguais em direitos". Trata-se de um país criado por uma ideia ou um conjunto de ideias que ficou melhor definido na Declaração Universal dos Direitos Humanos, em 1948 adoptada pela ONU e que nos dá um claro propósito para o que queremos que o mundo seja: terra de gente livre!
Mas o liberalismo permitiu que esse grande país viesse a estar dominado por meia dúzia de bilionários e de grandes Companhias e "Corporações" como se diz por lá. Os quais criaram e defendem esta sociedade de consumo que está a consumir o planeta. A possível chegada de Barack Obama à presidência dos E.U.da A. é um momento de esperança para o mundo, de mudança de paradigma. Pode ser que o maior exército deixe de estar nas mãos das companhias de petróleo, de armamentos e da alta finança em geral; pode ser.
Não é tempo de guerras, elas criam a fome e é tempo de resolver a fome, daí virá a saúde das pessoas e do planeta doente, a prosperidade, o florescimento das culturas, do espírito humano.
Oxalá os portugueses que vão votar na América vejam as coisas assim; o paradoxo é estar aqui em Portugal a fazer propaganda política que, aparentemente, nada tem a ver connosco, com o aprofundamento dos laços culturais na Comunidade de Países de Língua Portuguesa, esse sim, um desígnio nosso; aparentemente. Quanto da guerra em Angola foi lucro de indústrias de armamento americanas, por exemplo?
O Conselho de Segurança da ONU encarregou Luis Moreno-Ocampo de fazer uma investigação sobre o crime de genocídio no Sudão.
Hoje ele apresentou provas ao Tribunal Internacional de que mais de dois milhões de pessoas estão em risco de vida, além das mais de duzentas mil que já morreram. O governo do Sudão usa o estupro (violação) como arma e o genocídio é um projecto em curso.
O paradoxo é que os estados são soberanos e servem para proteger os seus povos, fazem parte da ONU, não devem ser agredidos por outros estados mas as pessoas têm direitos individuais. O resultado é uma interminável negociação do resto do mundo com o governo do Sudão, durante a qual o genocídio se vai fazendo, paulatinamente.
O conflito de interesses deve ser resolvido a favor dos indivíduos em risco de vida. A ONU, para ser consequente com a Declaração Universal dos Direitos Humanos deve usar a força contra o legítimo governo do Sudão.
Isto pressupõe assumir-se como autoridade supra-nacional. A situação mostra a necessidade disso. Porém deverá ficar claro que só terá essa autoridade quando, de forma claramente provada, haja um governo que agride uma das populações que governa. É o caso.
Oxalá a ONU saiba estar ao nível das suas responsabilidades. E oxalá o resto do mundo reafirme a necessidade de respeitar os direitos humanos.
As "super-potências" têm desprestigiado a ONU e não têm autoridade (nem interesse?) para resolver este crime. Se a ONU conseguir actuar em tempo útil estaremos num novo mundo. Ter-se-à passado algo semelhante à centralização do poder real nos países europeus, que policiou a nobreza a favor do povo. Importante será que os países continuem a controlar a ONU, que se não crie um poder planetário.
Em certos casos, como este, o conjunto dos países do mundo tem o direito de intervir num país soberano. O assunto deveria ser apresentado na Assembleia Geral, a decisão teria mais legitimidade que a do Conselho de Segurança.
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