Este ano, desde que Plutão entrou em Capricórnio, o responsável signo de Terra, a nossa consciência está a mudar, sabemos o que se passa, cada vez com mais clareza. Muitos de nós ainda gostariam de voltar para trás, para o tempo da inconsciência. Não podemos. Temos que mudar o funcionamento da economia global, globalmente. Que impedir as grandes e as pequenas companhias que destroem o planeta de o fazer. Nós. A opinião pública mundial.
O poder pertence, ainda, a gente irresponsável, que põe o critério do lucro acima do da sobrevivência. Alguns já percebiam que estavam a sacrificar as gerações futuras. Começam a perceber que estamos no futuro. Mas ainda agem como se no passado.
A sociedade de consumo é uma estrutura absurda que não poderá sobreviver sem consumidores. E nós vamos deixar de o ser, a nossa consciência está a mudar, este ano, com uma velocidade acelerada, a mesma da subida do preço das matérias primas.
Capricórnio é prático e sério. Determinado. Nós, a opinião pública mundial, destruiremos a lógica da destruição sem perder nada da Ciência e da técnica que nos trouxeram aqui.
Voltaremos à Terra-Mãe, com toda a sabedoria dos nossos antepassados, que a respeitavam, mas com uma consciência e uma capacidade técnica incrivelmente superiores. Sobreviveremos.
http://www.unknowncountry.com/
A sonda Phoenix pousou ontem em Marte e já mandou fotografias.
Parece que W.Thomas Pike, do Imperial College de Londres, espera encontrar água a 10cm de profundidade, aqui, no que se parece com um deserto do Paris-Dakar! Boa sorte para os microscópios que lá pousaram! Temos a esperança, não dita, de encontrar bactérias.
A Ciência informa a técnica, a técnica permite-lhe avançar, os cientistas devem ter o inultrapassável prazer das crianças a brincar, a descobrir o mundo. Quem me dera!
Nós, sem micro nem tele-scópio, temos sempre o mundo infinito do inconciente, pessoal e colectivo, para explorar. Mas, neste momento, basta-nos o que os olhos vêm.
Marte, o deus da guerra, é um arquétipo. Arranhamos-lhe o corpo simbólico no momento em que vemos onde nos trouxe a desastrosa gestão do planeta onde habitamos; "um sistema linear num planeta finito"; os recursos estão-se a esgotar e ainda não arranjámos outra forma de gerir a Terra. Nunca, em toda a História, estivemos numa situação tão globalmente aflitiva.
Lembremos as quatro fases psicológicas por que passamos ao lidar com uma situação angustiante: 1-Negação, 2- Raiva, 3-Depressão, 4-Aceitação.
Tratar-se-ia, antes de mais, de apressar a chegada de todos à aceitação do perigo iminente (meia dúzia de anos é eminentemente iminente!). Depois, resguardar a Ciência e a Arte que criámos do caos que se avizinha, arranjar refúgios, enquanto é tempo, várias Arcas! Simultâneamente, resolver o problema da alimentação de quase 10 biliões de mamíferos da nossa espécie, problema que nunca foi abordado com TODA a nossa capacidade criativa e de organização. E, enfim, descobrir uma forma sustentável de viver, fazer coisas que se não estraguem tão depressa, deixar de ser alarves, parar a destruição do planeta. Para poder continuar a aventura da Ciência, da Arte, da Filosofia, do espírito.
Se o leitor estiver a pensar que este post não deveria ter sido escrito, ou porque é de mau gosto falar assim, ou porque o assunto não é connosco mas com os desastrosos "gestores" que temos, ou porque se não deve ser catastrofista, se deve pensar no nosso trabalho e no nosso dever, não em disparates... o leitor, provavelmente está ainda na primeira fase, a de Negação, bem acompanhado por uma confortável maioria absoluta.
As condições objectivas para a guerra, para a fome, para o caos, porém, são reais, acessíveis ao nosso entendimento, ao nosso olhar, mesmo sem esta coisa da internet, que existe, e nos impede de alegar ignorância. E a guerra, a guerra da vida é contra a entropia, essa a guerra da biosfera, da qual somos a consciência, todos.
http://news.bbc.co.uk/2/hi/business/7425078.stm
...e uma notícia de 4 de Junho, confirmando o post
É hora do descanso em Porto Alegre.
Pescadores amulatados pelos séculos
Agradecem a Deus a comida que buscaram.
Longe (mas por pouco tempo!)
barcos técnicos ilógicos lutam com a Terra
Com armas capazes de tudo matar.
Matar o mar! dominar, ganhar, lucrar?
Coube a esta gente universal
Acordar a Terra inteira na alvorada
Questionar o lucro em global
Salvar os que não sabem nem pescar
Salvar os ricos da miséria de que fogem!
Aproxima-se o "pico do petróleo", o máximo de produção mundial possível, a partir do qual ela não "dá para as encomendas" e a lei da oferta e da procura fará disparar o preço do (ainda) combustível mais barato e mais usado. Sobretudo nos países não produtores, como o nosso (ficou demontrado, geológicamente, no Forum "A Factura da Energia" ,que são falsas as notícias de que possa haver petróleo em Portugal).
Junto, com a devida vénia, algumas conclusões tiradas do Forum por Octávio Viana, presidente da ATM, que merecem ser divulgadas:
1. O pico mundial de produção de petróleo está muito próximo (1 a 4 anos) e vai trazer grandes problemas às nossas sociedades.
2. O máximo das produções de gás natural está algo mais distante (talvez a 15 anos), mas possivelmente será também a um prazo suficientemente curto para que devamos já planear para ele.
3. O máximo mundial de produção de carvão está muito menos longínquo do que era tradicional supor (possivelmente a menos de 30 anos).
4. O conjunto de petróleo + gás natural + carvão representa uma percentagem elevadíssima dos consumos humanos de energia, e o seu esgotamento vai trazer problemas gravíssimos e difíceis de mitigar.
5. Portugal é um dos países mais dependentes do exterior no que diz respeito a importações de energia fóssil e, se mal dirigido na fase de transição que se avizinha, pode vir a ser dos países que mais vão sofrer com a futura escassez energética. Por outro lado, Portugal tem boas condições naturais para apostar em diversas abordagens ligadas a energias renováveis.
6. A única alternativa que podemos prosseguir é apostar simultaneamente na eficiência energética (ao nível dos veículos, dos edifícios, dos processos industriais, e da organização dos espaços urbanos) e na produção de todas as formas de energia renovável que se vão tornando competitivas.
7. As energias renováveis (hídrica, eólica, solar, biocombustiveis líquidos, biomassa sólida, etc.) devem ser incentivadas de forma inteligente. As que ainda não são inerentemente competitivas devem ser apoiadas ao nível da investigação e de iniciativas piloto de produção em pequena escala. As que já são competitivas (hidroeléctrica, solar térmica, eólica, alguns dos biocombustiveis) devem ser rapidamente implementadas em escala tão vasta quanto possível.
8. As tecnologias “convencionais” de produção de energia nuclear de fissão continuam a gerar posições antagónicas, e a motivar grande discussão. A este nível é essencial apoiar a investigação, e deve discutir-se seriamente, tendo em conta os argumentos contra e a favor, a possibilidade de implementação de uma central em Portugal.
9. As tecnologias nucleares de fusão continuam a representar uma promessa distante, com a qual não se pode contar dentro de prazos realistas.
10. É absolutamente fundamental que o processo de decisão de grandes opções estruturantes para o país e de grandes investimentos sejam baseados no conhecimento mais completo e actual sobre a evolução previsível da disponibilidade futura das diversas fontes energéticas. A tomada de decisão sobre opções como construção de novos aeroportos, etc., apenas considerando cenários de “business as usual” é totalmente errada. Os especialistas nas áreas técnicas da disponibilidade de energia devem ser consultados durante o processo de tomada de decisão.
11. É essencial informar melhor sobre estas questões os decisores políticos e empresariais, e também o público em geral. Para isso é fundamental contar com um maior esforço da comunicação social, das autarquias locais, etc..
Hoje a Primavera em Janeiro lembrou-me de nascer
Ficou a memória do que poderia ter sido
Saí do tempo por uma frincha que não encontro
…e não procuro muito!
Sou aquilo a que os médicos chamariam “uma consciência muito vaga num limbo amniótico”— se ainda houvesse médicos do espírito para a nossa gente que inventou a agricultura.
O que fizemos foi natural e perdoável
Como uma criança que fizesse um trenó para descer a ladeira.
E partisse tudo.
Fizemos o Hubble para espreitar as estrelas
E deixámos a Terra no Hospital, num dia de Domingo
Afligindo as empregadas de limpeza, com os seus pensos pequeninos, comprados a uma cigana
Sinto-me, hoje, como uma criança num deserto nocturno
Que se embala a si mesma, abraçada aos joelhos
E que procura a manhã com o olhar, sem sair do sítio. Porque já andou muito e ela não apareceu por isso.
(porque é que me disseram para ser criança, em pequeno, e porque é que acreditei que o não era?)
quando nascer vou ser criança sem pensar que o sou
e vou brincar de ser grande muito a sério,
sabendo que brinco
e vou tomar conta dos adultos,
que brincam com coisas perigosas e se podem magoar
quando nascer o Sol vai amanhecer e vamos todos cantar, em silencio, para o não assustar! Mas vamos cantar. Ou, até, ser música, uma música muito lenta e muito feliz
feita de chilrear de pássaros, ao longe
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